O ano de 2022 começando, infelizmente, com a comprovação que mais uma vez o trabalhadores e as trabalhadoras estão mais empobrecidos.
Muitos trabalhadores e trabalhadoras não devem se recordar e muito menos saber nada sobre esse número: 13.467 de 11 de Novembro de 2017.
Pois bem, foi a partir desse dia que muita coisa piorou ainda mais para os trabalhadores e trabalhadoras.
Na época foi comemorado por muitos o fim do Imposto Sindical, esse mecanismo criado por Getúlio Vargas no longínquo ano de 1943; essa era a principal forma de manutenção dos sindicatos no país como as homologações de Rescisões de contrato de trabalho.
Esse tema já, anteriormente fora debatido por inúmeras vezes, havia pensamentos para se mantiver essa fórmula e também para se criar outro mecanismo de manutenção das entidades.
Os sindicatos perderam essa arrecadação; e os trabalhadores e trabalhadoras, o que perderam? MUITO MAIS!
Aqui não irei enumerar tais retrocessos, isso ficará para nosso próximo “bate- papo”.
Hoje pretendo relembrar aos trabalhadores e trabalhadoras às muitas conquistas e vitórias que seu Sindicato e nossa federação conseguiram para o trabalhador e sua família, não deixando de esquecer que juntamente com todos os Sindicatos na indústria da construção e do mobiliário de todo estado e principalmente a Federação.
Existe uma história de lutas que não posso deixar ser apagada e muito menos esquecida.
Não vamos descansar, enquanto empresários terceirizar obras com empreiteiros que na maioria das vezes usam estes artifícios para precárizar a vida dos trabalhadores. São inúmeras obras que a gente visita que os trabalhadores estão trabalhando sem EPI’s, sem condições higiênicas, recebendo diárias sem registro na carteira, com horários determinados por estes, se dizem mestre de obras e assim eles sonegam impostos e direitos trabalhista.
Nossas visitas fora feitas em toda nossa base, a partir deste mês, vamos enviar relatórios às delegacias, ministério publico local e ministério publico do trabalho.
O trabalho degradante que se configure trabalho escravos direitos que esta na constituição federal, pode ser denunciada a policia, e promotores e os direitos trabalhistas a justiça do trabalho e ministério publico do trabalho. Isto já foi exposto para todos em visitas em varias empresas e canteiros de obras, tanto no publico ou no privado.
Não podemos sacrificar as pessoas que às vezes por falta de informações ou até por necessidade, aceitar este tipo de tratamento, por empresas e pessoas que se intitulam empreiteiros, degradando a área da construção civil.
Mesmo com todo esse quadro negativo conseguimos ainda acordos coletivos, onde, conseguimos manter os inúmeros benefícios de nossa Convenção Coletiva. Isso graças aos esforços do Sindicato sempre vale lembrar isso: os benefícios que a classe recebe foram conquistados pelo Sindicato e a Federação.
Vamos ser repetitivos sim, isso tem que ser reconhecido pelo trabalhador e trabalhadora!
Relembramos novamente que os benefícios que o trabalhador e a trabalhadora recebem foram conquistas do Sindicato, nenhum patrão concede de livre e espontânea vontade.
Também alertamos que é obrigatório o patronato cumprir o Acordo Coletivo, não é opcional.
Agora, após o Acordo Coletivo concluído inicia a fiscalização para o cumprimento obrigatório do mesmo.
Nas empresas onde os trabalhadores e trabalhadoras são conscientes e dão o devido valor ao Sindicato, são participativos, não temos problemas com o cumprimento do Acordo Coletivo pelo patronato. Empresas onde a classe trabalhadora pensa que o Sindicato é seu inimigo e não participa o patronato esta a vontade para não cumprir o Acordo precarizar desvalorizar mão de obra.
Nossos canais de comunicação estão abertos para denúncias de descumprimento do Acordo Coletivo, denuncie.
Novamente alertando, o Acordo Coletivo tem a validade de 01 ano, não é eterno, todo ano tem que ser renegociado e renovado, por isso a importância de uma entidade sindical aparelhada para fazer frente ao poderio empresarial. Patronato pode por em prática a lucratividade, inserida naquele número lá do início, pesquise e saberá o mal que isso pode causar ainda mais no seu bolso.
Conclamo a todo trabalhador e trabalhadora valorize seu Sindicato, essa entidade é seu maior patrimônio!
Alertamos aos trabalhadores e trabalhadoras que corremos um grande risco de retroceder em nossas conquistas históricas
Agora você trabalhador e trabalhadora depende muito de seu Sindicato!
“O maior patrimônio de uma empresa são seus trabalhadores e trabalhadoras, peço que isso seja transmitido ao patronal”. O maior adversário do patronal é seu concorrente, os trabalhadores são os grandes produtores de riqueza para o patrão. Não é justo que todo ano o patronal venha com propostas de precarizar à vida do trabalhador.
Hoje vivemos tempos estranhos, onde se promete a possibilidade de empregos sem direitos, ou todos os direitos sem emprego. Oque vivenciamos é muito desemprego e a continuidade de redução de direitos.
Todos sabem que o desemprego assola o Brasil, milhões de pessoas a busca de uma colocação e renda, porém, não podemos aceitar pacificamente perder ainda mais o pouco que temos.
Neste mês haverá muitos embates sobre acordos e convenções, pois com a inflação todos as proposta de pisos salarias trabalhada ao longo do ano ficou comprometida pelo a má gestão da politica do ministro da economia neste desequilíbrio econômico que vive o pais querem colocar sempre as perdas no colo do trabalhador, mais estamos atentos que deus nos der sabedoria para conter os ataques patronais e fecha Acordo Convenções coletiva de Trabalho sem muitas perdas para os trabalhadores e trabalhadoras.
Novamente o Sindicato não abandonará a luta para melhorar às condições de trabalho de todos os trabalhadores e trabalhadoras.
Francisco Amorim Presidente