A pandemia tornou mais evidentes algumas das grandes lacunas econômicas e sociais da América Latina e exacerbou outras. É o que mostra o Panorama Social da América Latina 2020 divulgado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), organismo vinculado à ONU. A pobreza e, sobretudo, a pobreza extrema voltaram a crescer.
E teriam crescido mais, fazendo a região retornar às condições do início do século, caso diversos governos não tivessem colocado em prática programas de auxílio financeiro de emergência às populações mais carentes.
Não há muitos sinais para otimismo no futuro próximo. O cenário descrito pela Cepal continua desolador: baixo crescimento, aumento da pobreza e crescentes tensões sociais.
O Panorama estima que o Produto Interno Bruto (PIB) da região tenha encolhido 7,7% em 2020 como consequência da redução da atividade econômica imposta pela pandemia de covid-19. A crise elevou a taxa de pobreza na região para 33,7%, mais de 3 pontos porcentuais acima do índice de 2019, de 30,5%. A extrema pobreza atinge 12,5% da população regional, ante 11,3% um ano antes.
Os números absolutos dão uma noção mais precisa da dimensão do drama da pobreza na América Latina. São 209 milhões de pessoas que vivem nessa condição. Dessas, 78 milhões estão na condição de extremamente pobres.
Dados anuais a partir de 1990 mostram que os países da região vinham conseguindo êxito considerável em suas políticas de combate à pobreza. De 51,2% da população naquele ano, a taxa de pobreza tinha baixado para cerca de 30% desde o início deste século. Sem os programas emergenciais, a taxa de 2020 teria sido de 37,2%, o que representaria um regresso para as condições observadas há pelo menos 15 anos.
Os custos da desigualdade se tornaram insustentáveis, advertiu a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena. Um aspecto grave da deterioração das condições de vida na região é o alto grau de incerteza sobre os meios e a velocidade para sair da crise.
Segundo Bárcena, “um novo pacto social está mais atual do que nunca” e este é o momento para discuti-lo. Para alcançá-lo, porém, é preciso recuperar a política como instrumento de mudança e mecanismo para decidir, divergir, concordar e, assim, gerar bens públicos e acordos duradouros todos precisamos estar atentos para estes números e participar dos debates políticos governos legisladores sociedade civil os seguimentos entidades publicas e juntos trabalhar para suprimir estes dados triste em nosso pais vivemos um momento de tenção política desnecessária onde não se discute os problemas que temos sim a permanência de um grupo um partido a direita ou a esquerda opção religiosa enquantos milhões de pessoas estão na extrema pobreza morrendo de fome a violência o trafico entre outras mazelas muitos estão tendo lucros com esta desgraça que assolam o mundo inteiro
Acredito que a necessidade de fazer algo com grande efeito dependem de todos. No Brasil temos a necessidade de participar dos debates políticos como ativista político mais esta participação precisa ter pauta não com defesa de um partido de um político de uma ideologia de direita ou de esquerda, mais sermos propositor de uma política para melhorar os índices da pobreza da miséria políticas que vá encontrar soluções para os graves descontroles sócias que vivemos hoje penso que precisamos incluir a mudança de comportamento de caráter dos agentes públicos dos governantes de todos que tem o poder que representa a sociedade principalmente os que tem cargos eletivos a sociedade precisa dar a contribuição elegendo pessoas que tenha compromissos com interesse publico não por um favor prestado no período da campanha aquele famoso pegar aqui vota em mim depois vamos cobrar dele que tenha uma pauta publica de interesse que tenha um povo culto independente não vamos mudar vai ser sempre melhor assim e o velho toma la da Ca e isto vai se estender em Brasília nas assembléia nas câmaras nas prefeituras nos governos e o povo que sofram com todas as desigualdade pobreza sem saúde educação saneamento básico acima de tudo sem conhecimento que juntos povo e o poder que pode mudar penso assim que juntos podemos somar fazer uma sociedades culta fortes e conhecedora dos seus deveres e obrigação e do poder que temos pra fazer as transformações necessária e vivermos com dignidade.
Por: Francisco Amorim, diretor da FICM e presidente do sindicato.