A população de Zé Doca assiste, sessão após sessão, ao descaso de quem deveria representar os interesses do povo. A cada três sessões na Câmara Municipal, a vereadora Ana Freire falta a duas. Uma média vergonhosa para quem foi eleita para estar presente, ouvir a população, propor soluções e fiscalizar a gestão pública.
Enquanto os cidadãos enfrentam filas na saúde, escolas com estrutura precária e ruas esburacadas, a parlamentar simplesmente se ausenta de seu dever. Não participa das comissões, não apresenta propostas relevantes e sequer se digna a dar explicações à sociedade. No entanto, o salário segue sendo pago — religiosamente, mês a mês — com dinheiro público.
Isso é justo?
A vereadora pode até faltar às sessões, mas o contracheque dela não falha. A população trabalha duro e paga seus impostos para ver representantes atuantes, comprometidos, e não para bancar a ausência recorrente de quem prometeu lutar por melhorias para Zé Doca.
Alô, Ministério Público!
Essa situação precisa de investigação. É dever do poder público apurar se está ocorrendo improbidade administrativa, uma vez que o recebimento de salário sem o cumprimento efetivo das funções pode configurar lesão ao erário.
Zé Doca merece respeito.
A política não pode continuar sendo espaço para quem trata o cargo como privilégio e não como missão.