Por Remi Trinta
Geralmente a maioria das pessoas dizem detestar a política e os políticos.
Essa insatisfação é quase generalizada! Tal indignação parece está ligada ao conceito dominante, preconceituoso, de quê todo político é ladrão, o quê, definitivamente, não é verdade.
Certamente, essa atitude popular, em parte parece justificável. Nas conversas inquietantes das ruas, esquinas e praças, as angústias do povo se revelam. É evidente que grande parte dos políticos, candidatos, nas campanhas, fazem promessas que não se transformam em práticas administrativas ou legislativas, quando eleitos.
Nada parece revoltar mais a população do que essa atitude: acenar com promessas mirabolantes, perspectivas de realizações que não se efetivam, promessas falsas que se transformam em inevitáveis frustrações. Na verdade uma parcela considerável dos eleitos se revelam corruptos. O que choca, ao atento observador, é que esses políticos, são exatamente, os que têm maior longevidade na vida pública. Tal fenômeno parece ligado ao poder corruptor desses candidatos que somado ao DNA do politico eleitor e da inconsequente vontade popular, cujas “revoltas” e “indignações” logo são esquecidas ante as vantagens que lhes são ofertadas.
Aí dane-se o município, o estado o país.
Com esses políticos candidatos, com essa consciência do eleitor é previsível a situação porque passa a nação.
Precisamos de mais 500 anos de civilização!
É triste, é lamentável mas é a verdade!